segunda-feira, 27 de junho de 2011

Defesa Civil

Por Wanessa Barbosa



    "A Defesa Civil tem como objetivo formular um conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas afim de se evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes tecnológicos. A Subsecretaria de Defesa Civil da Secretaria de Obras da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), é composta por uma equipe multiprofissional, estando presentes: engenheiros, químico, geógrafo e assistente social, contando também com estagiários das respectivas áreas. Por ser uma instituição de caráter emergencial, a Defesa Civil possiu telhas, lona para contenção de Talude, colchões, roupa de cama e cesta básica para doação, a fim de amenizar a situação vivenciada pela população atendida. 
   

 Após ser aberto um registro (Boletim de Ocorrencia- B.O) através do número 199 pela população, ocorre uma vistoria no local pelo setor de engenharia. Logo após, se detectada por parte do engenheiro destinado à intervenção, além da vulnerabilidade habitacional,  uma situação de vulnerabilidade social na família atendida, o B.O é encaminhado para o Setor de Serviço Social para que este faça o atendimento.
 O atendimento por este setor é realizado através de visita domiciliar para avaliar a situação sócio-econômica da família. As ações do Serviço Social na instituição tem como objetivo a verificação da necessidade de doações de material pelo do critério de baixa renda observado através do estudo sócio-econômico da família. Ocorrem também encaminhamento, se necessário, à outras instituições que compõe a rede, além da formulação e execução de projetos na área habitacional da cidade e participação nos projetos de prevenção.


O Setor de Serviço Social desta subsecretaria é coordenado pela assistente social Jamile Grillo Corrêa Abidallah que supervisiona o estágio em serviço social na isntituição. O estagiário acompanha toda a atuação do profissional, ou seja, o acompanha em visitas domiciliares, reuniões com setores da prefeitura, instituições, e com a comunidade. O acompanha em projetos realizados, nos programas de prevenção e ações realizadas pela equipe da defesa civil. É realizado também leitura de material bibliográfico e atendimentos individuais supervisionados.
   
 Vale ressaltar que é um estágio muito rico para a formação profissional por se realizar o contato direto com a população no local onde vive, proporcionando assim, um olhar mais próximo da realidade habitacional e social vivenciada pela população de Juiz de Fora".


terça-feira, 21 de junho de 2011

Desafios do Intercâmbio

Por Mai Kussuda



Olá. Me chamo Mai Kussuda. Sou japonesa e agora estou estudando na UFJF como intercambista. Na universidade, no Japão, estudo na Faculdade de Letras, principalmente português e inglês. Agora estou no quinto período.

            Meu motivo de estudar português era uma amiga minha. Quando frequentava o ensino fundamental, tinha uma amiga que era descendente de brasileiro. Ela foi minha primeira amiga que tinha relação com o Brasil. Ela me contava muitas coisas sobre a cultura brasileira, como o carnaval, as praias e outras coisas. Foi quando começou meu interesse por este país.

No Japão, existem poucas universidades que possuem cursos de português. Minha universidade (Kanda Universidade de Internacional Estudo) é uma delas.
           
Vim para Juiz de Fora para aprender português. Além de Faculdade de Serviço social, faço de Letras, de Comunicação e de Educação Física. Para mim, as aulas ainda são difíceis para entender, mas graças à ajuda dos meus amigos e professores, estou me divertindo e levando minha vida no Brasil sem maiores problemas.
           
Este semestre já está acabando, mas quero continuar a me esforçar e vencer os desafios para melhorar meu português. E quero fazer prova de CELPE BRAS em outubro. É uma prova de português para estrangeiros como o TOEFL em inglês.


CEAPA - Considere a Alternativa

Por Fabiely Assis



O Programa Central de Penas Alternativas (CEAPA) é uma ação desenvolvida pela Coordenadoria Especial de Prevenção a Criminalidade da Secretaria de Estado de Defesa Social e tem por objetivo o acompanhamento da execução das penas e medidas alternativas em Minas Gerais, trabalhando em parceria com o Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

A Ceapa visa assegurar o caráter educativo e pedagógico da pena ou medida alternativa, possibilitando meios para o cumprimento da determinação judicial através de atividades e projetos que valorizam a informação, reflexão e ação, e estimulam o convívio social, promovendo o envolvimento dos beneficiários com as comunidades e equipamentos públicos, pela via da prestação de serviços comunitários ou prestação pecuniária e pela inclusão em serviços e projetos sociais. O Programa valoriza a cultura de paz e contribui para a redução de estigmas, vulnerabilidades e violências.

Para a execução de suas ações, a Ceapa possui um corpo técnico formado por psicólogos, assistentes sociais, advogados e estagiários das áreas que trabalham no acolhimento, atendimento, encaminhamento e acompanhamento do público incluindo ações com a rede social parceira e o Sistema de Justiça.
O Programa desenvolve ainda modalidades alternativas de cumprimento da pena para delitos relacionados a temas que requerem intervenções específicas, como a violência contra a mulher e intrafamiliar, uso de drogas, trânsito e meio ambiente, por meio da inserção do público em Grupos Temáticos Reflexivos. Participando de atividades diversificadas, esses Grupos desenvolvem a informação, sensibilização, conscientização e multiplicação dos conceitos do Programa.

A participação nos Grupos é considerada como cumprimento da pena/medida.
Quanto ao público alvo, são pessoas encaminhadas pelo Poder Judiciário em situação de cumprimento de penas alternativas (penas restritivas de direito) e medidas alternativas (transação penal).

sábado, 18 de junho de 2011

Hospital Universitário - HU

Por Wellerson Rodrigues

O Hospital Universitário, o qual atuo como estagiário, é centro de referência ao atendimento de pacientes da rede SUS, numa área de abrangência que engloba mais de 90 municípios da Zona da Mata Mineira e do estado do Rio. Vinculado a Universidade Federal de Juiz de Fora desenvolve, há mais de 40 anos, um trabalho de excelência na área de saúde, em níveis primário, secundário e terciário, conjugando atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A infra-estrutura da Unidade Hospitalar disponibiliza uma capacidade instalada e ocupacional de 140 leitos, 16 leitos de Hospital Dia, salas de Ambulatório nas diversas especialidades, boxes para acolhimento integrado, consultório de Odontologia hospitalar, 08 centros cirúrgicos (sendo 04 de grandes cirurgias e 04 de pequenas e médias), perfazendo uma média de 7.500 consultas/mês e 294 internações/mês (indicadores março de 2007).
Os profissionais que trabalham no HU são altamente capacitados em nível de Graduação e Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Psicologia e Serviço Social e suas atividades estão intrinsecamente ligadas ao atendimento humanizado à população e à produção de conhecimento no segmento da saúde.
Tem-se ainda o desenvolvimento de programas e projetos de extensão voltados para a comunidade e pesquisas científicas nas áreas correlatas transformam o HU num referencial pedagógico e de assistência hospitalar (em nível ambulatorial e cirúrgico). A implementação de novas tecnologias, através de equipamentos de diagnóstico e terapêuticos de últimas geração, muitos dos quais oferecidos somente pelo HU, dão suporte à filosofia do Hospital Universitário: ensinar e atender com qualidade.
Neste sentido estagiar no HU faz parte de uma realização profissional e pessoal !!!


A Inserção do Serviço Social na Educação

Por Eliete Enir de Oliveira


A Educação se inscreve na Constituição como um direito de todos e dever do Estado e está inserida na política pública para objetivar o pleno desenvolvimento da pessoa tanto para torná-la cidadã quanto qualificá-la para o trabalho, e para assegurar esse direito é preciso buscar atender às crianças e adolescentes em suas necessidades sociais através de um acompanhamento mais detalhado, sendo a escola um espaço onde é possível detectar essas necessidades.
A questão social é refletida através do fracasso escolar e muitas vezes na violência que ocorre no interior das instituições de educação, comprometendo seu objetivo maior que é a formação de crianças e adolescentes com plena capacidade para exercer sua cidadania, é através da escola que se inicia o processo de inclusão social, onde é permitido aos alunos fazerem parte da sociedade, pois grande parte dos alunos, principalmente os de instituições públicas pertencem a uma parcela da sociedade que se encontra excluída, sendo a escola a única possibilidade de emancipação e reintegração através da participação, resgatando assim a cidadania.
Segundo o Conselho Federal do Serviço Social - CFESS, na área da educação existem problemas como: o baixo rendimento escolar; a evasão; o desinteresse pelo aprendizado; problemas com disciplina; insubordinação a regras ou limites; vulnerabilidade às drogas; atitudes de comportamento agressivo. Tudo isso é reflexo de uma vulnerabilidade social, expressão da questão social gerada por um sistema excludente, daí se faz necessário a atuação do profissional do serviço social, para que este desenvolva ações no setor de educação com o propósito de contribuir para o ingresso, permanência e sucesso da criança e do adolescente, favorecendo a relação família-escola-comunidade, promovendo através da participação um envolvimento no processo educativo, além de ampliar a visão social de todos os profissionais envolvidos, buscando uma articulação entre a educação e as demais políticas sociais.

 As discussões sobre a atuação do Assistente social na área de educação é um tema que vem ampliando espaços desde a década de 90 entre os profissionais da categoria. No ano de 2000, em São Paulo, foi elaborado um parecer jurídico, este parecer se encontra no livro elaborado pelo CFESS no qual se determina as atividades a serem desempenhadas pelos profissionais do Serviço Social nas escolas de rede públicas, essas atividades incluem:

- Pesquisa de natureza sócio-econômica e familiar para caracterização da população escolar;

- Elaboração e execução de programas de orientação sócio-familiar, visando prevenir a evasão escolar e melhorar o desempenho e rendimento do aluno e sua formação para o exercício a cidadania;

- Participação, em equipe multidisciplinar, da elaboração de programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o alcoolismo, bem como que visem prestar esclarecimentos e informações sobre doenças infecto-contagiosas e demais questões de saúde pública;

- Articulação com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para o atendimento de suas necessidades;

- Realização de visitas sociais com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio-familiar do aluno, de forma a possibilitar assisti-lo e encaminhá-lo adequadamente;

- Elaboração e desenvolvimento de programas específicos nas escolas onde existem classes especiais.

No Estado de Minas Gerais foi promulgada a Lei 16.683/2007 – Autoriza o poder Executivo a desenvolver ações de acompanhamento social nas escolas da rede pública de ensino do Estado. – Esta Lei é resultado de um amplo debate em diversos fóruns sobre o projeto que antecedeu a Lei, fruto de uma parceria entre o Conselho Regional de Serviço Social – CRESS/MG – e com o mandato do deputado André Quintão, no qual concretiza o compromisso dos Assistentes Sociais com as políticas públicas e amplia o debate da importância do profissional do Serviço Social no espaço educacional. A implementação da Lei atualmente tem-se desenvolvido de forma gradual com trabalhos em algumas escolas, nas secretarias de educação e em programas do Governo Estadual como o poupança jovem, fazem-se necessários estudos e avaliações mais detalhadas com o objetivo de avançar na execução da Lei e ampliar o espaço para a atuação do profissional, visto que as escolas públicas carecem com maior urgência da realização de diagnósticos sociais que contribuam para alternativas de resoluções dos problemas sociais que vivem muitos crianças e adolescentes, através de encaminhamentos aos serviços sociais necessários para que os mesmos alcancem os direitos à educação, à proteção integral e a formação para a cidadania.
Diante do exposto, percebe-se a necessidade de ampliar as discussões para avançar na conquista desse espaço para a atuação do profissional do Serviço Social, uma vez que seu desempenho contribui muito para o enfrentamento da problemática social que se apresenta nas instituições educacionais, que são na verdade reflexos da pobreza e da exclusão social gerada pelo sistema de acumulação do capital e da riqueza, o que impedem a efetivação do exercício da democracia e concretização da cidadania. Através da garantia de direitos se efetivará a inclusão dessas crianças e adolescentes nas relações sociais e conseqüentemente a inclusão de suas famílias e de toda comunidade.   

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O SERVIÇO SOCIAL NA PAX DOMINI PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÓSTUMOS LTDA


                        A INSTITUIÇÃO
                                  Raphaela Risutti da Silva
A Pax Domini é uma sólida empresa de planos funerários, que atua no mercado de Juiz de Fora desde 1972.  Já o Serviço Social nesse campo institucional é novíssimo e a Pax Domini é a única empresa de plano funerário, em Juiz de Fora, que possui uma assistente social em seu quadro de funcionários. A empresa procurou inovar, trazendo esse novo profissional para o ramo de planos funerários, atendendo assim de forma capacitada as demandas de seus clientes.
Dessa forma, desde 2008 o Serviço Social complementa a equipe de funcionários da empresa.  Sua especificidade está no atendimento das famílias enlutadas já que nesse momento, através de um atendimento personalizado, o profissional do serviço social orienta e auxilia as famílias quanto aos procedimentos a serem tomados depois do óbito, tais como:
·         Requerimento e agendamento de pensão por morte, inventário, anulação de aposentadoria, DPVAT, seguro de vida, entre outros;
·         Esclarecimento quanto aos direitos que lhe são cabíveis junto ao plano funerário, bem como a avaliação da satisfação do atendimento, entre outros.
 O Assistente Social também faz o atendimento de solicitações de inclusões não-contratuais, nas quais o profissional precisa avaliar se há realmente razão para que a pessoa seja incluída. Para isso a mesma, realiza uma entrevista social com a família e faz uma avaliação social e econômica da mesma. Além disso, o profissional também atende a todos os clientes que demandem esse serviço, fazendo orientações e encaminhamentos diversos. E além do atendimento direto aos clientes, a Assistente Social desenvolve um trabalho sócio-educativo com os funcionários e também com os clientes. Esses trabalhos são realizados através de sorteios em datas comemorativas, entrega de informativos e materiais que visem conscientizar a todos sobre seus direitos. O profissional do Serviço Social também é responsável por um jornal trimestral da empresa que contém temas diversificados voltados para a informação e conscientização e pela efetivação de parcerias que possibilitam benefícios aos clientes, já que estes através da parceria tem desconto em diversos serviços. Pelo exposto, fica visível a grande importância que o Serviço Social adquiriu dentro da instituição e quanto o profissional contribui para um atendimento voltado a garantia dos direitos dos clientes.
                                                                              
                                   O ESTÁGIO NESSE CAMPO
                                                              Liliane Oliveira de Souza

Quando o novo campo de estágio foi apresentado para nós a princípio pensamos “Deve ser ruim trabalhar com a morte” ou “Deus que me livre, odeio pensar nesse assunto”. Que nada! O estágio nesse campo institucional tem sido uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento. Apesar de ser um campo que pareça ser restrito, voltado para a morte, todas as questões que perpassam o Serviço Social fazem parte de nossa dinâmica de estágio.
Além de possuir uma boa equipe, que foi receptiva e é compreensiva com o nosso momento de estágio, a nossa supervisora de campo tem demonstrado ser uma profissional competente, dinâmica e aberta as nossas colocações, assim como as supervisoras da empresa e a diretoria Senhora Marta, Ana Paula e Renata.
Estamos muito satisfeitas com nossa escolha e esperamos que muitos estagiários tenham uma oportunidade como a nossa!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Colégio de Aplicação João XXIII

Estagiárias do Campo: Ana Paula Mello/ Jucilaine / Marina Teixeira



O QUE É O ESTÁGIO?
                                                                     Marina Teixeira
                                                                        

A atuação do Serviço Social no Colégio de Aplicação João XXIII se inseriu em 2006, sendo a assistente social Angelisa da Silva responsável por ocupar este cargo desde o início até os dias atuais. Os programas e projetos de responsabilidade do Serviço Social são criados pela própria profissional, como é o caso do “Programa Auxílio-Transporte”, que possui como objetivo a entrega de vales-transportes a alunos cujas famílias possuem dificuldades em manter os gastos de transporte no percurso casa-escola-casa.
Além deste programa, a Assistente Social também implantou o projeto “Aluno- assistente na escola”, que possui como proposta a inserção de alunos com idade de 14 anos completos ou mais em determinados setores da Instituição, propiciando a esses alunos uma oportunidade de iniciação profissional, um contato maior com os profissionais do Colégio e um desenvolvimento da relação interpessoal dos mesmos com os outros profissionais. Em contrapartida ao exercício das atividades, o aluno receberá uma bolsa de cento e cinqüenta reais e vales-transportes nos dias de atividade.
E, outro projeto que se encontra em andamento é o de Treinamento Profissional: “drogas, adolescência e escola”, que busca oferecer às crianças e adolescentes debates e palestras sobre o assunto.
Pra tanto, o estagiário de Serviço Social no Colégio de Aplicação João XXIII participará no desenvolvimento dos projetos supracitados, além de acompanhar diversos atendimentos a pais e alunos; e leituras de variados textos relacionados aos temas comuns ao campo de estágio, como Serviço Social & Educação, Legislação específica (ECA, LDB, Plano Nacional da Educação, etc), Infância e Juventude, Família e outros.
Contudo, para aqueles que se interessam na área da educação do Serviço Social, tendo como usuários crianças e adolescentes, este campo se torna bastante propício para se estagiar.

                                 INSERÇÃO NA INSTITUIÇÃO
                                                           Ana Paula Mello


    O Estágio Curricular I, na área da criança e juventude que se realiza no Colégio de A plicação João XXIII em Juiz de Fora, supervisionado pela assistente social Angelisa da Silva, vivenciado pelas alunas dos 6°período do Serviço Social da UFJF Ana Paula, Jucilaine, Marina; de inicio foi marcado por grandes expectativas e motivação, e ao decorrer do tempo boa parte de nossos anseios foram controlados, causando assim uma certa frustração; logo após a atividade de observação dos setores da instituição proposta pela nossa supervisora, reconhecemos que o Serviço Social atuando na educação não é reconhecido  e não representa o devido valor que é estimado.

     Logo os atendimentos aos alunos e seus familiares, observados ao decorrer desse estágio possibilitou o reconhecimento das expressões da questão social no âmbito escolar, e tem tido relevância para nossa atuação profissional futura.
     Vale concluir que o estágio supervisionado no colégio de aplicação, faz com que supervisora e estagiárias se tornem sujeitos do processo de formação do conhecimento, que é essencial para adquirir a prática profissional de um assistente social.


                 ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
                                                                                                  Jucilaine Neves Sousa



Para melhor compreender a relação e a importância do profissional Assistente Social no Colégio de Aplicação João XXIII realizamos algumas perguntas à profissional Angelisa Silva.

Qual o papel do SS. na Educação, especificamente no João XXIII?
Entre outras coisas, o papel do SSocial na Educação é contribuir para que sejam garantidos os direitos de crianças e adolescentes reconhecidos em lei; colaborar, junto com os outros profissionais, para que se compreenda como fatores sociais, econômicos, políticos, ambientais, etc, podem interferir no processo de aprendizagem e no desenvolvimento do aluno; planejar, executar, propor o desenvolvimento de programas, projetos e atividades, que contribuam com a comunidade escolar. 
No C.A. João XXIII procuramos caminhar nessa direção, interagindo com as representações da escola, participando dos conselhos de classe, reuniões, grupos e trabalhando, sempre que possível, em conjunto com os educadores.

Quais as demandas colocadas para a profissão nesse contexto educacional
São muitas e variadas. Em termos de profissão, vão desde a implementação do trabalho e consolidação do espaço escolar como um espaço de intervenção para o Serviço Social, à relação com a comunidade escolar e a comunidade externa. No que se refere aos usuários, é um espaço rico e dinâmico e por isso mesmo bastante exigente. O Serviço Social confronta-se com todas as expressões da questão social: violência, drogas, sexualidade, problemas relacionados à habitação, saúde, trabalho, família, direitos humanos e sociais, questão geracional, e muitos outros, considerados aqui os desdobramentos próprios de cada um desses temas. 
Quais os projetos que existem no Colégio que são coordenados pelo SSocial e qual a contribuição destes para a formação dos alunos?
No corrente ano estamos trabalhando basicamente com o “Projeto de Apoio ao Estudante” que abrange os atendimentos sociais e o auxilio transporte, e os projetos: Aluno assistente na escola e Drogas, adolescência e escola. Estes são projetos permanentes, sendo que, a cada ano, novos projetos podem ser desenvolvidos a partir das necessidades identificadas na escola.

Se considerarmos que a formação é um processo amplo e abrangente e vai além da aquisição de conteúdos formais, podemos dizer que os projetos procuram contribuir no atendimento às necessidades dos alunos, na garantia de direitos estabelecidos na legislação de proteção a crianças e adolescentes, visando especialmente à permanência desses na escola.

Existem autonomia e reconhecimento da profissão dentro do colégio?
Para responder a essa pergunta é preciso considerar o contexto institucional, educacional e outros fatores que interferem na organização da escola.  A escola não é, digamos, o “locus” do Assistente Social. Tradicionalmente, esse espaço sempre foi dos profissionais da Educação.  É preciso ter paciência e compreensão quanto às limitações impostas pelo contexto. Na prática são avanços e retrocessos, que se tornam desafios a serem superados.  De maneira geral, podemos dizer que temos avançado de forma satisfatória e creio que, atualmente, o Serviço Social tornou-se parte importante da escola. 

Entrevista com Assistentes Sociais e o paralelo com a Comunicação Social

Por Satiê Andrade Barros





A comunicação influencia todas as relações sociais e é de ínfima importância ao cotidiano. Com objetivo de fazer um paralelo entre Comunicação e Serviço Social, podemos perceber o quanto  a comunicação influência a maneira de pensar e de agir das pessoas. E isto é muito percebido na nossa prática profissional. O serviço Social assim como as demais profissões devem se utilizar dos meios de comunicação para estreitar a relação com usuário e facilitar sua prática. Percebendo este paralelo traçado, aplicamos questionários tentando enfatizar a relação da comunicação na atuação do assistente social de diversos campos: assistência, área jurídica e da saúde. Como os instrumentos comunicativos se modificam dependendo da área de atuação, como o usuários se utilizam dos meios de comunicação e como a própria visão das assistente social foi se modificando perante as mídias no decorrer da sua formação.


ENTREVISTA1



Entrevistada: Nádia Barbosa

Atuação: Centro de Prevenção à Criminalidade/ PrEsp        
      Tempo de Atuação: Quinze anos
      Ano de Formação: 1996



1)No período da sua formação profissional, você teve a disciplina comunicação social?
Sim, durante o processo de formação tinha outra visão da disciplina e não conseguia dimensionar sua importância na minha prática, uma vez que, o conteúdo não foi muito proveitoso.

2)Como você enxerga o papel da comunicação na sua atuação profissional?
Essencial, aliás, a comunicação influencia todos os âmbitos da nossa vida. Na atuação profissional, muitas vezes a comunicação facilita o acesso dos usuários não só a informações, nas também a direitos. Porém algumas vezes, a notícia por ser tendenciosa, direciona o pensamento e atitudes das pessoas, neste caso, a mídia funciona como massificadora e alienadora.

3)Os meios de comunicação influenciam sua prática de qual forma?
A comunicação pode ajudar o Serviço Social no acesso a direito e informações, como dito anteriormente. Porém pode funcionar como instrumento alienante e massificador, além de divulgar padrões e formas de viver. Até mesmo neste aspecto, temos um grande direcionamento e que podemos atuar.

4)Como o Serviço Social tem se utilizado dos meios de comunicação na sua atuação?

Através da comunicação oral, tentamos direciona os usuários com relação a direitos.

5)Qual meio de comunicação mais influência seu campo?
No caso das técnicas todos os meios de comunicação, mas os usuários têm mais acesso a televisão. 




ENTREVISTA2



Entrevistada: Maria do Socorro
Atuação: CRAS/CURUMIM-Vila Olavo Costa
Tempo de atuação: Quatorze anos.               
 Ano de formação: 1997



1)No período da sua formação profissional, você teve a disciplina comunicação social?
Tive a disciplina antes do quarto período e foi importante para minha formação.

2)Como você enxerga o papel da comunicação na sua atuação profissional?
É o principal instrumento da profissão, uma boa comunicação é capaz de permitir uma boa articulação interna, na instituição, e também externa com a rede.

3)Os meios de comunicação influenciam sua prática de qual forma?
Percebo os meios de comunicação influenciando na minha prática quando dou referências positivas ou negativas aos usuários sobre estes meios.

4)Como o Serviço Social tem se utilizado dos meios de comunicação na sua atuação?
De forma escrita através de bilhetes, cartas, convites e comunicação oral.

5) Qual meio de comunicação mais influencia seu campo?
Os usuários do CRAS assistem televisão com grande frequência e se utilizam da internet.



ENTREVISTA3 

Entrevistada: Regina Célia Queiroga
Atuação: Prefeitura de Juiz de Fora- Casa do Servidor
Tempo de atuação:Nove anos                            Ano de formação: 2001


1)No período da sua formação profissional, você teve a disciplina comunicação social?
Sim.

2)Como você enxerga o papel da comunicação na sua atuação profissional?
A importância de observar o público a que se destina as nossas atividades: utilização de termos adequados nos trabalhos de grupos, reuniões, palestras, elaboração de relatórios, pareceres e correspondências.

3)Os meios de comunicação influenciam sua prática de qual forma?
Tudo o que nos permeia nos influencia. Os noticiários que temos diariamente nos informam sobre os acontecimentos e nos mantém informados.

4)Como o Serviço Social tem se utilizado dos meios de comunicação na sua atuação?
Muitas vezes debatemos as notícias nos locais de trabalho, no lazer e na família.

5)Qual meio de comunicação mais influência seu campo?
Temos acesso à internet. É o que mais influencia, pois conseguimos acessar os melhores jornais, além da comunicação via e-mail e MSN.

HOSPITAL DR MOZART GERALDO TEIXEIRA - HPS


Por Taissa Nicodemos



O Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora, localizado à AV Barão do Rio Branco – 3408, é uma unidade de atendimento geral, prestando serviços de urgência e emergência a todo município e outras cidades próximas. Sua administração é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. O estágio no HPS é de 12 horas, sem remuneração.
            Atualmente o Hospital está passando por um período de greve dos médicos, que reivindicam melhores condições de trabalho e melhores salários. Assim, o atendimento aos usuários está prejudicado, lento e muito demorado. Estamos ouvindo relatos de pessoas que estão esperando o dia inteiro por atendimento. Em alguns dias, em que os ânimos estão mais alterados, ocorrem brigas e discussões, pois os usuários querem o atendimento e culpam os outros profissionais e funcionários que não estão em greve de não atende-los, não compreendem que estes não podem prestar serviços sem que antes o paciente passe  pelo médico.
            O estágio de serviço social no HPS está sendo uma experiência muito enriquecedora, pois podemos perceber varias expressões da questão social (violência, pobreza, miséria, dentre outras) e muitas possibilidades de intervenção, através das políticas sociais, mas também é possível perceber que ainda há muito no que avançar para realmente podermos atender melhor as reais necessidades da população.
            Precisamos lutar por mais investimentos do governo na área da saúde, da assistência e da educação, pois o que estamos vendo e um grande corte de recursos dessas áreas por parte dos governos, e assim, os profissionais estão recebendo baixos salários e trabalhando em condições precárias.
Há a necessidade de se contratar mais profissionais para se completar o quadro de funcionários e melhorar o atendimento.        
  

Embrapa por Tatiana Aparecida Silva

Apesar de estar cursando o sexto período do curso de Serviço Social na UFJF, também me dedico ao curso de Ciências Biológicas, em uma universidade particular da cidade. Por isso, meu estágio está sendo nessa área.
Na Biologia há uma vasta área de atuação e a que mais me desperta o interesse é a Genética, para tanto realizo meu estágio no Laboratório de Genética Vegetal na Embrapa Gado de Leite, localizado na Avenida Eugênio do Nascimento, 610, Bairro Dom Bosco, Juiz de Fora, MG.


Meu estágio tem carga de 20 horas semanais com duração de 1 ano. Lá desenvolvo técnicas de melhoramento genético do híbrido das seguintes forrageiras: capim-elefante e milheto, porém esse híbrido é estéril e nosso objetivo é fazer com ele possa se multiplicar e gerar descendentes férteis. Assim, analisamos lâminas das raízes devidamente tratadas dessas plantas afim de encontrar células em que seus núcleos apresentam cromossomos na fase de metáfase e realizamos a contagem dos mesmos, dessa forma, saberemos se o híbrido duplicou, podendo a partir daí se reproduzir no campo.




Para mim, esse estágio foi de grande importância, pois posso aumentar meus conhecimentos acadêmicos, além de me realizar enquanto pessoa e profissional. Posso concluir que estou me sinto satisfeita.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Departamento da Saúde do Trabalhador - DSAT

Por: Madelisa Luiza Leal de Oliveira
 

No 6° período, os alunos do Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora, podem matricular-se no Estágio I. Devido a isto, estou estagiando no Departamento da Saúde do Trabalhador (DSAT) sob a supervisão da Assistente Social Valéria Maria Santos Rocha, tendo objetivo de observar e acompanhar os atendimentos.
O DSAT é um órgão ligado ao SUS (Sistema Único da Saúde) que atua na área da saúde coletiva e tem como objeto de estudo e ação a relação entre o trabalho e o processo de saúde e doença. A sua função “é promover e proteger a saúde dos trabalhadores por meio do desenvolvimento de ações específicas, bem como organizar e prestar assistência ao trabalhador com procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma integrada a Rede de Atenção a Saúde do SUS”.
Nesse primeiro momento, no campo do estágio, está sendo requerido de mim um processo de estudo sobre a saúde do trabalhador, a legislação nas áreas da previdência e trabalhista, procurando apreender uma perspectiva de direito e cidadania.

O estágio torna-se gratificante para mim na medida em que tenho a oportunidade de conhecer o trabalhador e o seu campo de trabalho. Isto é, quando ele chega para relatar sobre alguma doença é necessário sabermos a sua atuação no trabalho e como ele realiza a sua função. É, nesse momento, que podemos fazer um nexo entre a doença e o trabalho e assim, podemos orientar e viabilizar os seus direitos. E através desse estágio, percebo, que o mundo do trabalho esta cada vez mais fragmentada, no sentido de que as pessoas estão adoecendo e não conseguem ficar fixo num emprego. Isso é demonstrado quando o patrão está cada vez mais procurando explorar os trabalhadores de formas físicas (quando as condições de trabalho se tornam inviáveis) e mentais (como o assédio moral). E também devido à própria conjuntura atual do mundo do trabalho que trata o trabalhador como uma mercadoria descartável.
A doença incapacita o trabalhador ao trabalho tornando-o excluído tanto da sua atividade laborativa quanto da vida social. Como uma usuária expressou a sua dor de não poder trabalhar devido à doença comentou que “o trabalhador é excluído do trabalho e excluído da família”. Portanto o campo desse estágio  possibilita um grande arcabouço teórico e prática na saúde, do trabalho e se apropria de uma potencialidade na intervenção profissional.

DEPARTAMENTO DE AMBIÊNCIA ORGANIZACIONAL- CASA DO SERVIDOR

Por: Cátia Modesto



Assistente Social estabelecendo contato com outras instituições

A implantação do departamento se deu em 31 de Julho de 1995, na administração do então Prefeito Custódio Mattos, a partir de esforços da Secretaria Municipal de Administração, hoje denominada Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH).
O Departamento de Ambiência Organizacional está alocado na Secretaria de Recursos Humanos que por vez faz parte da Prefeitura de Juiz de Fora. Popularmente o departamento é conhecido como “Casa Do Servidor” e funciona na Rua Marechal Deodoro, nº 230, 7º andar - Galeria Manchester – Centro.
            Este órgão da prefeitura é voltado para os servidores municipais, visando ambientes de trabalho saudáveis e principalmente trabalha com a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores e de suas familiares. A Casa visa também à prevenção e cura de doenças, sendo assim sua área de atuação é a saúde do trabalhador.

minha mesa sempre bagunçada, mas é uma bagunça organizada!
   O Serviço Social neste espaço sócio-ocupacional desenvolve grupos que visam à promoção da saúde, faz atendimentos individuais, realiza trabalhos junto com a equipe, como a readaptação profissional e a concessão de licenças para que os servidores cuidem de algum parente que está doente, sendo assim seu trabalho é tanto individual quanto em equipe.
O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por várias especialidades médicas, por psicólogos, dentistas, enfermeiros e assistentes sociais.
Desta forma enquanto estagiária em Serviço Social percebo que dentro da instituição a profissão ocupa um papel central, tendo em vista que este promove a interlocução entre as diversas áreas, as assistentes sociais já consolidaram seu espaço de atuação, a equipe de saúde reconhece a importância da profissão, recorrendo muitas vezes ao Assistente Social para uma resposta a demanda em conjunto, tendo em vista que os problemas de saúde muitas vezes são de cunho social e não meramente clinico.
Os profissionais são extremamente competentes, o campo de estágio é muito rico, sendo que o aprendizado é constante, a equipe é muito receptível com os estagiários, buscando muitas vezes ouvir a opinião do mesmo.

a paisagem é sensacional.